segunda-feira, 12 de julho de 2010

A ligação entre mãe e filho

A ligação entre a mãe e o bebê tem início muito antes do nascimento. Muitas mulheres relatam sentir os bebês mesmo antes da concepção, como se um Ser esperasse a oportunidade para germinar em um “terreno fértil”, em estado de vida latente.

Tornar-se mãe é uma grandiosa missão. Planejar a gestação e estar de coração aberto para receber uma criança é um ótimo começo, assim como preparar-se espiritualmente, mentalmente e fisicamente. Mas se não for uma gestação planejada, é importante procurar trabalhar internamente com a aceitação desse bebê, para que ele sinta-se desejado e amado. O bebê é um Ser sensível e, mesmo dentro do útero, capta os estados emocionais de sua mãe.
Quando a mulher engravida, vivencia uma grande transformação corporal e emocional, podendo ficar mais sonolenta, sensível e ter muitos sonhos, como uma forma de estar mais conectada com o Ser que cresce em seu ventre. Mãe e o bebê estão intimamente ligados. A placenta representa as raízes do bebê no útero materno, o cordão umbilical simboliza o caule e o bebê é o fruto sagrado. Dentro do útero materno, o bebê se nutre física e energeticamente.
Uma gravidez saudável e desejada promove um equilíbrio harmonioso entre mãe e bebê. Ele gosta de ouvir a mamãe conversando com ele, cantando, dançando, gosta de sentir-se amado. Isso ajuda a criar uma ligação mais profunda entre eles, pois é possível sentir o bebê através do coração, muito mais verdadeiro que qualquer ultra-som.
A cada mês esse vínculo cresce mais e mais. O bebê desenvolve-se, cresce, movimenta-se, chuta, soluça, dorme. O nascimento se aproxima e, junto, o momento do grande encontro!
Quando o bebê está maduro para nascer, começam as contrações e ele sente-se abraçado pelas contrações que o empurram para o final do túnel, para os braços da mãe. É um rito de passagem para o bebê, que nasce para vida e também para a mulher, que nasce como mãe! O bebê nasce e deseja os braços aconchegantes de sua mamãe e não sair mais de perto.
Esses primeiros momentos são fundamentais para o vínculo entre a mãe e o recém-nascido e deve ter o mínimo de interferência possível. A criança deveria ficar em contato pele a pele com a sua mãe desde o nascimento, sem ser tirado de perto pelo menos até dar a primeira mamada. Esse é um momento de reconhecimento, onde há troca de carinhos, cheiros, os olhares se cruzam pela primeira vez e esse vínculo se estabelece.
Em um parto normal, o bebê ainda está ligado fisicamente à sua mãe pelo cordão umbilical, que ainda está ligado à placenta e ao útero. Como a natureza é perfeita, o cordão tem o tamanho certo para o recém-nascido chegar ao seio de sua mãe e não precisa ser cortado imediatamente. Inclusive é melhor que seja cortado depois de ter parado de pulsar ou depois que a placenta sair, sendo a ligação física entre mãe e bebê cortada naturalmente, no tempo de cada um.
Está ali aquele bebezinho, que é um pedacinho da sua mãe e de seu pai. Tão lindo, indefeso e totalmente dependente de cuidados e de amor. Ele precisa da sua mãe e sua mãe precisa dele! Ela conhece seu bebê mais do que ninguém, sente suas necessidades, como se fossem unos. O instinto materno deve falar mais alto, pois a mãe sabe o que fazer e como fazer.
A amamentação é uma parte importante no estabelecimento do vínculo entre mãe e bebê. Só faz esse vínculo crescer mais a cada dia, nutrindo o bebê de todas as formas, sendo o alimento perfeito. É um momento de amor e conexão. É importante um ambiente aconchegante, calmo, sem muitos estímulos externos. É um momento para trocar olhares, carinhos, enxergar o bebê e deixar o amor vibrar. Quando o amor transborda a partir desta relação, ele é irradiado para o mundo!
Esse vínculo fortalecido cria um laço de confiança, amizade e amor entre pais e filhos. Que todas as Mães desse mundo sejam iluminadas e amadas nesse dia tão especial e que a mãe de todos, a Mãe Terra, seja amada e respeitada por todo s seus filhos.

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