domingo, 20 de junho de 2010
O verde que não desbota
Pode ir se acostumando: a preocupação com a sustentabilidade veio para ficar. Um dos motivos é o bom e velho capitalismo, que descobriu que dá para ser ecológico e ganhar grana ao mesmo tempo.
A onda de preservação ambiental está nas ruas, nas lojas, na TV, na edição anual verde da SUPER (e de várias revistas do mundo) e até no papo do seu amigo que adora um suco de beterraba biodinâmico. Parece até que é moda. Mas não é. Como você vai ver nas próximas páginas, esse movimento é irreversível e já está afetando a forma como produzimos energia, como nos alimentamos e até como dirigimos.
Pode parecer pouco nobre, mas um dos motivos que está dando força a essa tendência é justamente o dinheiro. Ser verde agora dá lucro. Isso acontece por várias razões, e uma delas é que poupar recursos, além de crucial para preservar o planeta, acaba sendo também uma boa forma de melhorar a produtividade e ganhar uns trocados.
Por exemplo: um fator muito importante quando uma pessoa vai trocar de carro é saber o quanto ele gasta de combustível. Quanto menos consumir, melhor: isso quer dizer que o comprador vai economizar alguns reais a cada vez que abastecer. Em certos casos, chega a ser um bom negócio pagar um pouco mais por um automóvel mais econômico. Ao escolher um veículo que gasta menos, o consumidor acaba ajudando a cuidar do planeta.
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