Nesta quarta-feira, 3 de novembro, o WWF-Brasil lança o vídeo “Tabuleiro do Embaubal e os quelônios da Amazônia”. Com 18 minutos de duração (e versões de 4’ e 30”), o filme narra o nascimento de milhares de tartarugas-da-Amazônia e o trabalho de pesquisadores, estudantes e ribeirinhos para garantir a reprodução dessa espécie na praia do Juncal, localizada no rio Xingu, no município de Senador José Porfírio, Pará.
O Tabuleiro do Embaubal é umas das 10 áreas prioritárias para a criação de novas unidades de conservação indicadas pelo WWF-Brasil no movimento “Cuidar da Natureza é Cuidar da Vida”. Lançado no último mês de outubro, o movimento tem como objetivo mostrar a relação entre a conservação da natureza e a qualidade de vida da população. Para estimular a participação o movimento conta com um concurso cultural cujo prêmio será uma viagem para a Amazônia para aqueles que responderem a pergunta “Por que você precisa da natureza para viver?”. A resposta pode ser encontrada em uma série de materiais disponibilizados no site do movimento – www.wwf.org.br/cuidardanatureza.
Tabuleiro é uma praia ou conjunto de praias utilizado por tartarugas para depositarem seus ovos. O Tabuleiro do Embaubal, um conjunto de ilhas no Baixo Rio Xingu, é o principal local de desova de tartarugas-da-Amazônia (Podocnemis expansa), espécie que, assim como a pitiú ou iaçá (Podocnemis sextuberculata) e a tracajá (Podocnemis unifilis), povoa os rios, lagos e igarapés amazônicos.
O Tabuleiro do Embaubal é hoje o maior local de desova de tartarugas das Américas e está ameaçado por grandes cheias, grandes secas e pela crescente presença humana nas margens do rio Xingu. As tartarugas e seus ovos ainda são intensa e ilegalmente consumidos em toda a região amazônica.
Pesquisadores, órgãos públicos e os ribeirinhos que vivem perto desse conjunto de ilhas trabalham juntos para conservar o Tabuleiro do Embaubal e as tartarugas-da-Amazônia. O objetivo do documentário é mostrar esse trabalho e sensibilizar a sociedade brasileira para a necessidade de proteger esse berçário de quelônios na Amazônia.